Creio que a nossa geração sofre com um problema que não deveria sê-lo: o tempo.
Ouço dizerem-me que a partir de sensivelmente da idade adulta o tempo passará a voar. Passaremos a ter obrigações, responsabilidades - seja trabalhar, estudar, e/ou outras - e, por isso, teremos a cabeça cheia, a agenda ocupada com mil e uma coisas que poderão não nos deixar dormir. Com elas advirá o stress, as poucas horas dormidas, a frustração. Será, no fundo, o ritual de passagem à vida adulta. Perderemos a inocência da infância: a ignorância feliz que outrora tivemos transformar-se-á em preocupações, em perguntas sem resposta e, no entanto, teremos de tentar viver da melhor maneira possível com o seu fardo.
Percebemos, ou aperceber-nos-emos, que, num futuro próximo - tão próximo que assusta - estaremos por nossa conta. E o tempo continuará a passar, a correr tão depressa que nem o veremos passar por nós.
O problema prende-se com o facto de não ser suposto - ou pelo menos de não ser saudável - sentirmos isto tão cedo. Estamos constantemente sob uma pressão exacerbante desde tão novos! Enchem-nos a cabeça: devemos estudar, devemos aplicarmo-nos se queremos um bom futuro, temos de ter determinada nota, determinada atitude, determinada vida. Em suma, vivemos numa sociedade exigente que não nos deixa respirar.
Já que o tempo não para - às vezes dá pena! -, que façamos o possível para não o deixar fugir por entre os dedos. Com tanta coisa à nossa volta, com tanta informação e aplicação, entretenimento e distração, é uma tarefa difícil prestar atenção. Mas que não deixemos o tempo simplesmente passar, que o façamos imortal, não passageiro e irrecuperável. Afinal, estamos a viver os melhores anos das nossas vidas.
Ouço dizerem-me que a partir de sensivelmente da idade adulta o tempo passará a voar. Passaremos a ter obrigações, responsabilidades - seja trabalhar, estudar, e/ou outras - e, por isso, teremos a cabeça cheia, a agenda ocupada com mil e uma coisas que poderão não nos deixar dormir. Com elas advirá o stress, as poucas horas dormidas, a frustração. Será, no fundo, o ritual de passagem à vida adulta. Perderemos a inocência da infância: a ignorância feliz que outrora tivemos transformar-se-á em preocupações, em perguntas sem resposta e, no entanto, teremos de tentar viver da melhor maneira possível com o seu fardo.
Percebemos, ou aperceber-nos-emos, que, num futuro próximo - tão próximo que assusta - estaremos por nossa conta. E o tempo continuará a passar, a correr tão depressa que nem o veremos passar por nós.
O problema prende-se com o facto de não ser suposto - ou pelo menos de não ser saudável - sentirmos isto tão cedo. Estamos constantemente sob uma pressão exacerbante desde tão novos! Enchem-nos a cabeça: devemos estudar, devemos aplicarmo-nos se queremos um bom futuro, temos de ter determinada nota, determinada atitude, determinada vida. Em suma, vivemos numa sociedade exigente que não nos deixa respirar.
Já que o tempo não para - às vezes dá pena! -, que façamos o possível para não o deixar fugir por entre os dedos. Com tanta coisa à nossa volta, com tanta informação e aplicação, entretenimento e distração, é uma tarefa difícil prestar atenção. Mas que não deixemos o tempo simplesmente passar, que o façamos imortal, não passageiro e irrecuperável. Afinal, estamos a viver os melhores anos das nossas vidas.
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