De Murakami, este foi o meu primeiro livro do autor japonês. Ganhei curiosidade acerca do nome à medida que me foi aparecendo em referência noutros livros e mesmo através de opiniões de livros lançados mais recentemente. Pelo que tenho vindo a perceber - e a pesquisar -, é um nome que tem vindo a ser reconhecido internacionalmente no mundo da literatura.
Este livro, "Em busca do carneiro selvagem", debruça-se sobre um indivíduo, sem nome, narrador da sua própria história. Leva uma vida monótona e sem qualquer sentido, segundo a perspetiva do mesmo: a triste e solitária rotina de um citadino, que pode resultar numa decadência progressiva.
Certo dia é confrontado com uma notícia caricata. Sócio de uma empresa de publicidade, interrogam-no acerca de uma foto por ele publicada numa revista. O mistério (e a própria foto) recai num carneiro nunca antes visto, com uma estrela na lombar, que parecer ser a resposta à doença de uma grande e poderoso dirigente do mercado das comunicações, também ele líder de um partido de direita - entenda-se controla grande parte da sociedade.
A personagem principal, ameaçada, vê-se obrigada a ir em buscar do carneiro, deixando tudo para trás. A jornada, aventureira, detetivesca, empurra-o fora da rotina. Nos recantos mais remotos do Japão, parece não encontrar respostas. Eventualmente começam a surgir pistas do dito carneiro e de quais as suas influências no poderoso magnata, e noutras personagens que vão aparecendo e que, também, de algum modo, estão envolvidas no mistério.
Uma história repleta de misticismo, onde a fraqueza humana é apresentada como um grande mal do Homem, que é capaz de nos controlar, retirando tudo o que é nosso, incluindo a própria consciência.
Na minha opinião, provavelmente por não estar familiarizada com literatura japonesa, por vezes não consegui concentrar-me devidamente na história. Contudo, considerei o livro de fácil leitura - os capítulos pequenos ajudam -, e cativante e até inquietante à medida que a questão do carneiro se desenvolvia.
Este livro, "Em busca do carneiro selvagem", debruça-se sobre um indivíduo, sem nome, narrador da sua própria história. Leva uma vida monótona e sem qualquer sentido, segundo a perspetiva do mesmo: a triste e solitária rotina de um citadino, que pode resultar numa decadência progressiva.
Certo dia é confrontado com uma notícia caricata. Sócio de uma empresa de publicidade, interrogam-no acerca de uma foto por ele publicada numa revista. O mistério (e a própria foto) recai num carneiro nunca antes visto, com uma estrela na lombar, que parecer ser a resposta à doença de uma grande e poderoso dirigente do mercado das comunicações, também ele líder de um partido de direita - entenda-se controla grande parte da sociedade.
A personagem principal, ameaçada, vê-se obrigada a ir em buscar do carneiro, deixando tudo para trás. A jornada, aventureira, detetivesca, empurra-o fora da rotina. Nos recantos mais remotos do Japão, parece não encontrar respostas. Eventualmente começam a surgir pistas do dito carneiro e de quais as suas influências no poderoso magnata, e noutras personagens que vão aparecendo e que, também, de algum modo, estão envolvidas no mistério.
Uma história repleta de misticismo, onde a fraqueza humana é apresentada como um grande mal do Homem, que é capaz de nos controlar, retirando tudo o que é nosso, incluindo a própria consciência.
Na minha opinião, provavelmente por não estar familiarizada com literatura japonesa, por vezes não consegui concentrar-me devidamente na história. Contudo, considerei o livro de fácil leitura - os capítulos pequenos ajudam -, e cativante e até inquietante à medida que a questão do carneiro se desenvolvia.
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