Comer comida dos avós tem outro sabor. Sabe às noites quentes de inverno, de lareira acesa e chá morno numa mão, aconchegada no calor dos cobertores, e um bom livro na outra mão. Sabe ao beijinho de boa noite de todas as noites, que nos embalam e lançam em sonhos de encantar. Sabe a um abraço, a um sorriso genuíno de quem nos quer bem.
Saber que, à partida, estão mais perto do fim, dá sabor a todas as pequenas coisas que nos dão, inclusive comida. Especialmente comida. Porque nela podemos sentir aquele ingrediente extra que lhe confere tanto aconchego no estômago, na alma e no coração: amor.
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